quarta-feira, 2 de maio de 2012

Day One - "Vive la Nation!"

Às 17h já tínhamos deixado Lisboa para trás. Chegámos à Quinta das Cegonhas com tempo, depois de termos parado a meio do caminho para comer as sanduíches previamente preparadas. Levantámos os bilhetes no Cine-teatro pouco antes das 21h e, momentos depois, lá estávamos nos lugares do costume, ou mais ou menos, e a olhar em volta para as caras do costume (ainda que faltassem algumas que só apareceram mais tarde, ou no dia seguinte).

A primeira banda a actuar foram os franceses Lazuli. Não conhecia a banda, mas pareceu-me uma mistura de rock progressivo sinfónico com metal e alguns toques de música árabe, provavelmente influências do filho do Bin Laden. Ah, porque a banda era composta por cinco elementos, um baterista e um teclista com um ar "normal", um tipo no léode (um instrumento original do grupo) que poderia ser um representante da raça humana n'O Senhor dos Anéis, enquanto que o guitarrista/vocalista era um dos elfos. E o filho do Bin Laden, perguntam vocês? Era um guitarrista com barba à talibã e cabelos compridos com rastas. Em relação à música, para mim é muito estranho ouvir metal em francês, sobretudo com uma voz límpida como a de Leonetti. Mas ainda assim achei engraçada. Para além disso, os tipos eram divertidos, e o vocalista tentou falar sempre em português, o que é sempre agradável. Aqui fica a fotografia melhorzinha (ah, pois, porque esqueci-me de levar a máquina fotográfica e tivemos de tirar as fotografias com o telemóvel - não que com a minha máquina ficassem muito melhores...).


E podem ouvir esta música, Capitaine Couer de Miel (atenção, o tipo do xilofone não estava em Gouveia - eu nunca o apelidaria de "normal"...).

Depois, vieram os Curved Air, banda "velhinha", mas que eu também não conhecia particularmente bem. Ainda assim, tocaram todas as 4 ou 5 músicas que eu conhecia, incluindo a Phantasmagoria (abstraiam-se do tipo alemão que aparece ao princípio) e a Backstreet Luv. Não tocaram com o Darryl Way, mas o Paul Sax não lhe ficava atrás (bem, eu não sou especialista no violino, mas...) - é verdade, dão-se alvíssaras a quem descobrir a idade deste senhor - eu dizia que estava mais perto dos 70 e o Pedro que não passava dos 60. Para além disso, a Sonja Kristina está em grande forma, a dançar, saltar e dar gritos dignos de qualquer bom vocalista de rock (devo lembrar-vos que esta senhora completou no passado dia 14 de Abril 63 anos)! O comentário mais depreciativo do P. foi que a estrutura musical deles era muito repetitiva: introdução, Sonja Kristina a cantar, solos, Sonja de novo... Mas foi um espectáculo divertido e só tive pena que o público não tivese aderido à sugestão da SK de se levantar e dançar na última música, Stretch. Aqui vai a fotografia menos má...





Próximo dia em breve...

...e lembrem-se: "Don't send for the doctor, he'll just give you pills"!

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