sábado, 30 de maio de 2009
Se escrevesse um livro, acabava-o assim.
The squeaking noise continued, as the rat ran through the kitchen floor.
Hall
Quando era pequena, havia sítios especiais.
Brincava com a filha da dona do mini-mercado do nosso prédio.
Dormia com o cabelo molhado numa trança para no dia seguinte acordar com o cabelo frisado.
Lembro-me de letras difusas de um poema que tínhamos de decorar. Era pequeno, e falava sobre meninos no recreio.
(certa vez, fui um menino de calções sujos e joelhos esfolados. As mãos pegajosas de sugus babados)
Como não vêem...?
Bocejei.
De repente, os campos verdes de outro dia. com cheiro a margaridas. A minha Mãe, branca e loira, também cheirava bem.
Brincava com a filha da dona do mini-mercado do nosso prédio.
Dormia com o cabelo molhado numa trança para no dia seguinte acordar com o cabelo frisado.
Lembro-me de letras difusas de um poema que tínhamos de decorar. Era pequeno, e falava sobre meninos no recreio.
(certa vez, fui um menino de calções sujos e joelhos esfolados. As mãos pegajosas de sugus babados)
Como não vêem...?
Bocejei.
De repente, os campos verdes de outro dia. com cheiro a margaridas. A minha Mãe, branca e loira, também cheirava bem.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Bookworm 1
E o livro que estou a ler agora é O Jogo do Anjo, do Carlos Ruiz Zafón.
A Catarina e a Ana Raquel deram-mo nos anos (há 5 meses), mas só o comecei a ler há umas semanas porque estive a ler antes A Viagem do Elefante (Saramago), After Dark (Murakami) e Obama em Guantánamo (Nuno Rogeiro), que ainda estou a ler.
E estou agradavelmente impressionada. Pensei que fosse mais uma frustração (eu e os escritores de língua espanhola temos uma relação frágil...), mas estou realmente a gostar do livro. A ideia é interessante e a escrita não é pirosa nem aborrecida. A sério.
A Catarina e a Ana Raquel deram-mo nos anos (há 5 meses), mas só o comecei a ler há umas semanas porque estive a ler antes A Viagem do Elefante (Saramago), After Dark (Murakami) e Obama em Guantánamo (Nuno Rogeiro), que ainda estou a ler.
E estou agradavelmente impressionada. Pensei que fosse mais uma frustração (eu e os escritores de língua espanhola temos uma relação frágil...), mas estou realmente a gostar do livro. A ideia é interessante e a escrita não é pirosa nem aborrecida. A sério.
Coisas
Hoje, ao sair da estação de metro, passei por um homem com um livro na mão a subir as escadas rolantes e pensei, era engraçado se fosse o livro que estou a ler. Estava ainda a entreter estes pensamentos, e à espera que o homem me passasse à frente para ver se era o mesmo livro ,quando vejo à minha frente, a 2 metros de mim, uma rapariga a caminhar com o livro que eu própria levava nos braços.
Foi estranho e engraçado.
Foi estranho e engraçado.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Uma pergunta
Já alguém comprou sapatos pela internet?
É que dado o meu desespero actual, estou a pensar seriamente no assunto...
É que dado o meu desespero actual, estou a pensar seriamente no assunto...
domingo, 10 de maio de 2009
O discurso mais bonito deste universo...
...começou assim:
"Hoje é o dia mais feliz da minha vida."
(juro que estive prestes a chorar!)
"Hoje é o dia mais feliz da minha vida."
(juro que estive prestes a chorar!)
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Dinner Time
Os amigos do liceu, os amigos da universidade, os amigos do trabalho.
Obviamente as conversas são diferentes. Mas será que ficamos presos às conversas que tínhamos naquela altura (com ligeiras modificações)? Será que quando reencontramos os amigos do liceu temos outra vez 15 anos e com os amigos da universidade 20?
quinta-feira, 7 de maio de 2009
A estranha em mim
Hoje descobri que tenho o reflexo de dar um saltinho (gato, acho que lhe chamavam na ginástica, com os joelhos para cima, uma perna de cada vez) para a frente sempre que tropeço.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Revolta
No outro dia, o meu irmão foi atacado em plena luz do dia num sítio onde passa (e estava) muita gente, por um grupo de 4 ou 5 miúdos. Tudo aconteceu porque estes estavam a meter-se com um amigo do meu irmão e ele foi lá defendê-lo. O amigo (?) pisgou-se (e nem sequer foi pedir ajuda) e o meu irmão ficou lá a apanhar dos tipos, que lhe fizeram coisas com requintes de malvadez, que não vale a pena citar. As pessoas à volta assistiram impávidas e serenas.
O que vale é que tudo foi filmado, e pode ser que até apanhem as bestas (obviamente o meu irmão fez queixa à polícia).
Sendo um miúdo relativamente novo, fiquei preocupada, com medo que ele estivesse traumatizado com a experiência. Mas parece que não, felizmente (para além disso, fisicamente quase não tem mazelas). Agora lá no liceu vêem-no como um herói. Tanto melhor.
Mas eu pergunto: porque é que temos de viver neste constante terror por causa destas pessoas (todos os anormais que atacam pessoas só porque lhes apetece, sobretudo com estes pormenores de sadismo)? Se toda a gente se chegasse à frente para ajudar o meu irmão, muito provavelmente os tipos fugiam assustados e nunca teriam a oportunidade de lhe fazer mal. O problema é que ninguém o faz, porque todos têm medo de se envolver, de "apanhar por tabela". Eu compreendo esse sentimento. Mas porque é que temos de ser nós, pessoas de bem, a ter medo? Vamos revoltar-nos contra isto!
Se alguma vez virem alguém a ser atacado, liguem para a polícia ou chamem mesmo um polícia se o conseguirem encontrar perto do sítio onde estão. Se o caso não parecer demasiado feio, convidem mesmo as pessoas à volta a juntarem-se a vocês e imporem-se contra os malfeitores. Eu tenho de acreditar que juntos podemos virar esta situação de violência e constante terror em que vivemos na sociedade de hoje. Não podemos ficar conformados com este tipo de situações. Já há muito tempo que vinha dizendo isto aos meus colegas aqui no trabalho e aos meus amigos e agora, depois desta situação próxima, claro, sinto-me ainda mais revoltada.
Se estiverem a ser atacados: se houver alguém ao pé, gritem, esperneiem, etc. - muitas vezes os tipos assustam-se só com isso e vão-se embora; se não houver ninguém para vos ouvir, tentem encontrar alguma distracção que os possa fazer olhar para outro sítio para que vocês consigam fugir. E, por favor, façam queixa. Se todos fizerem queixa, alguém vai ter de prestar atenção.
Se estiverem a ser atacados: se houver alguém ao pé, gritem, esperneiem, etc. - muitas vezes os tipos assustam-se só com isso e vão-se embora; se não houver ninguém para vos ouvir, tentem encontrar alguma distracção que os possa fazer olhar para outro sítio para que vocês consigam fugir. E, por favor, façam queixa. Se todos fizerem queixa, alguém vai ter de prestar atenção.
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