domingo, 28 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Zombie
Sim, continuo aqui. Mas não devo ser bem eu. Desde que te foste embora, só sei respirar automaticamente. Crescem-me dores como ervas daninhas. Sinto a minha pulsação em cada uma delas. E choro.
Sim, continuo aqui. Mas por muito tempo? Desde que te foste embora só sei olhar sem ver. Crescem-me humores como cancros incuráveis. Sinto o meu coração a escurecer em cada um deles. E choro imenso.
Sim, continuo aqui. Não deve ser lá por muito tempo... Porque desde que te foste embora não sei fazer nada. Crescem-me nadas no meio do nada. Não sinto nada nos nadas. E apetece-me morrer...
Sim, continuo aqui. Mas por muito tempo? Desde que te foste embora só sei olhar sem ver. Crescem-me humores como cancros incuráveis. Sinto o meu coração a escurecer em cada um deles. E choro imenso.
Sim, continuo aqui. Não deve ser lá por muito tempo... Porque desde que te foste embora não sei fazer nada. Crescem-me nadas no meio do nada. Não sinto nada nos nadas. E apetece-me morrer...
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Desabafo
Uma das coisas que me irrita nesta vida é uma pessoa deixar no ar pistas sobre qualquer coisa e depois não querer contar a história toda (e depois é suposto nós termos de respeitar a sua privacidade e a sua vontade e tal e tal)
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Whatever works é um bom filme. É divertido. Provoca. Está bem feito. Tem personagens interessantes.
Algumas pessoas parecem não perceber que Woody Allen está sempre a criticar Woody Allen nos seus filmes. E que, de facto, Boris Yelnikoff não é um génio. É uma pessoa normal que gostaria de ser um génio. E que diz, com palavras mais caras, é certo, todos os clichés e mais alguns que censura à "simplória" Melody Saint Anne Celestine.
Não chegámos a um ponto em que é cliché dizer que qualquer coisa é cliché?
Etiquetas:
Cinema,
Considerações sobre o mundo e as gentes,
Woody Allen
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
As falhas de electricidade tornaram-se cada vez mais frequentes. Primeiro, de dois em dois meses. Depois, mensais. Semanais. E agora diárias.
Claro que se passaram anos até que chegássemos a esta situação. Poucos foram os que se aperceberam. As novas gerações iam aparecendo e as falhas na electricidade tornaram-se tão banais como o pôr-do-sol.
E o que se faz quando não se tem electricidade, quando não se tem luz, televisão, internet,… Dorme-se. E as pessoas começaram a dormir mais e a acordar com mais energia. E a produtividade aumentou. E o país tornou-se mais rico.
Claro que se passaram anos até que chegássemos a esta situação. Poucos foram os que se aperceberam. As novas gerações iam aparecendo e as falhas na electricidade tornaram-se tão banais como o pôr-do-sol.
E o que se faz quando não se tem electricidade, quando não se tem luz, televisão, internet,… Dorme-se. E as pessoas começaram a dormir mais e a acordar com mais energia. E a produtividade aumentou. E o país tornou-se mais rico.
Subscrever:
Mensagens (Atom)