Sim, continuo aqui. Mas não devo ser bem eu. Desde que te foste embora, só sei respirar automaticamente. Crescem-me dores como ervas daninhas. Sinto a minha pulsação em cada uma delas. E choro.
Sim, continuo aqui. Mas por muito tempo? Desde que te foste embora só sei olhar sem ver. Crescem-me humores como cancros incuráveis. Sinto o meu coração a escurecer em cada um deles. E choro imenso.
Sim, continuo aqui. Não deve ser lá por muito tempo... Porque desde que te foste embora não sei fazer nada. Crescem-me nadas no meio do nada. Não sinto nada nos nadas. E apetece-me morrer...
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
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