domingo, 29 de março de 2009

+1


Aqueles momentos de clarividência em que vês o que é realmente importante na vida e o caminho aparece definido e cristalino a teus pés.

Ou então é da hora.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Isto de quererem apagar as luzes por uma hora

Está muito bem que se preocupem com o Planeta e tal, mas, como diz um colega meu, larguem mas é os carros e andem mais a pé e de bicicleta!
Estou para ver quando milhares de pessoas voltarem a ligar as luzes novamente, em simultâneo, o que vai acontecer...

quinta-feira, 19 de março de 2009

He thought he saw an Elephant/That practised on a fife*

Ontem a Rosario deixou-nos como trabalho de casa escrever uma composição. Os temas à escolha são:


1. Recentemente foi trabalhar para uma nova cidade. Dê-nos as suas impressões sobre a nova cidade, o local de trabalho, as pessoas, etc..
2. Descreva um sonho que tenha tido.
3. Já nem me lembro o que era porque, como sonho imenso e registo alguns dos meus sonhos (seria útil agora o iDream que eu e o M. inventámos) fiquei-me logo pela opção 2.


Por acaso este noite tive um sonho estranho, cheio de pessoas que conheço de sítios diferentes, uma confusão. Vim a escrevê-lo pelo metro no meu caderno dos gatafunhos (tenho outro em que escrevo só coisas mais pensadas e com letra bonita), mas só agora me lembrei (porque me lembrei do cão de um colega meu) que sonhei também com um cão daqueles com ar perigoso e focinho mais achatado, musculado e branco (não me perguntem raças...), pormenor de que não me lembrei quando estava a registar o tal sonho.


Às vezes acontece-me isso. De manhã não me lembro logo dos sonhos, mas a meio do dia, vem-me a memória de um pormenor do sonho, como se fosse uma memória verdadeira, e de repente lembro-me de tudo (ou quase).


E, como a memória é uma coisa tão traiçoeira e manhosa (dodgy, diria o Richard), tenho medo de um dia me lembrar de um sonho como se de facto o tivesse vivido...


*Primeiros versos da canção do Jardineiro em Sylvie and Bruno (Lewis Carroll)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Fulfilment

Hoje, à medida que ia dando braçadas pensadasumas a seguir às outras e tentando manter as pernas a um nível razoável de "afundanço", apercebi-me que o movimento que via do meu lado esquerdo não eram pessoas a nadar na pista ao lado, mas sim as bóias que separam as pistas que passavam por mim a grandes (obviamente não olímpicas) velocidades! Acho que já estou a nadar um bocado mais depressa, finalmente. Mesmo assim, acho que ainda não passei os 600 metros, nos cerca de 25 minutos que lá estou dentro. Talvez sexta.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Agradável


Hoje na piscina, esperava eu que a pessoa que tinha partido se afastasse o suficiente quando, na pista ao lado, chega um homem que ao fim de algumas respirações mais ou menos arfantes solta um valente arroto (daqueles mesmo à homem).


Dizer o que nos vai na alma, sim, concordo com isso tudo, mas não é preciso exagerar...

Abra a sua mente*

Quando li pela primeira vez umas frases na contracapa de um livro dele, não gostei. Achei, talvez... piroso. Sim, acho que é a palavra mais aproximada.

Entretanto, deram-me um livro dele nos anos, que comecei a ler há umas duas semanas (antes estive a ler outro livro que me deram nos anos e ainda tenho outro para ler, também dos anos...!) e continuei a não gostar especialmente do estilo. Mas, tenho de admitir, deixou-me curiosa: que raio afinal se passa com Eri Asai e o que é que Mari sabe sobre isso?!



* Aquela frase que eles passam vezes sem conta no Infinito (acho que é esse o nome)

terça-feira, 10 de março de 2009

Esperanto estas bela kaj utila


O Pedro diz-me que agora que estou num nível superior de espanhol ando a falar pior português. Eu acho que ele talvez tenha razão e tenho medo. O preço que temos a pagar por querer aprender línguas diferentes é falar cada vez pior a nossa própria língua? Espero bem que não. Sempre tive vontade de aprender o máximo de línguas possível, não só por gostar de estudar línguas, mas também para poder comunicar com cada pessoa na sua própria língua. Todos sabemos que as pessoas na sua própria língua são mais elas próprias, estão mais à vontade e por isso dizem-nos mais coisas e sobretudo dizem-nos coisas mais próximas daquilo que querem realmente dizer. E digamos que, aos 24, não estou lá muito adiantada neste meu propósito/desejo. E se só com 3 línguas (e farrapos de outras) já ando a maltratar o Português, ai de mim!

segunda-feira, 9 de março de 2009

VICISSITUDES, disseram em coro.

É estranho fazer conversas a meias entre o "ao vivo" e o blog? Uma pessoa vai-se habituando.

De qualquer das formas, só para o caso de não me habituar, tenho aqueles amigos que não têm blog, nem ligam a blogs, e se calhar nem sabem que tal coisa existe (ok, nesta categoria penso que o mais provável é que não haja nenhum... Penso...! Porque tenho amigos que têm cada uma... Agora que penso nisso, são grandes materiais para posts!)
O que leva as pessoas a confidenciar coisas a pessoas que mal conhecem e que já não vêm há muito tempo?
(Uma mãe de uma amiga minha da primária encontrou-me num dia de chuva e contou-me a sua história recente (por sinal pouco feliz). Depois desculpou-se. Eu até não me importava de ouvir, até queria ouvir, gosto de fazer amigos em qualquer parte.
Mas numa amizade é necessário ambas as partes investirem e as confidências não podem ser de apenas um dos lados, sobretudo num dia negro de chuva e em pleno Largo do Rato. As amizades constroem-se a dois, e com tempo.)
Não posso brincar com as pessoas só porque eu quero fazer amigos. As pessoas não se coleccionam como cromos.

Cérebro afectado

Há quem não goste de Travian.

Eu agora até acho estranho quando vejo que na barra inferior do sql analyzer os segundos aumentam em vez de diminuirem.

Conversas de bancários 1

R: No teu caso estás sozinha, mas por exemplo, no meu caso e do J. se um de nós se suicidasse o outro ficava agarrado.
...
R: Eu sei que pus 100%, sabia que tinha de pôr 100% em algum sítio... Aliás tenho aqui os impressos.
C1: Mas ó R., no limite se eu me suicidasse, a casa não ficava paga. Se eu morrer de facto por outra razão que não suicídio e atentados terroristas e não sei que mais (risos)...
C2: Eu acho que há assim umas restrições
C1: Supondo que era uma situação normal, a casa ficava pagada, ai, paga, no meu caso. Os meus dois anos já passaram...
R: Mas vê lá não fiques com ideias...!
Eu: Pois, no outro dia já andavas aí a dizer a maneira mais eficaz de cortar os pulsos, que era na vertical e não na horizontal como se costuma ver nos filmes...!

Ah, se isto se compara ao trabalho...!

Hoje comecei o dia cedo. Voltei para a piscina, tinham outra vez apenas duas pistas para utilização livre, e eu escolhi a lenta. Mesmo havendo 3 pistas escolheria a lenta. Ainda nadei um bocado bruços, mas rapidamente me virei de costas como um peixe irrequieto. Hoje toquei em mais pessoas do que o normal e apercebi-me que as minhas unhas estão um bocadinho grandes demais (uma coisa inédita numa pianista!!).
Descobri também que, afinal, a grande carecada não apressou o processo de secagem do meu cabelo... Mas pelo menos gasto menos champô e amaciador.
Já na estação da cidade universitária, eu numa plataforma, 09:00 e na outra plataforma 08:59. Ainda pensei em passar para a outra plataforma tropeçando nos carris, para recuperar esse minuto perdido, mas já se ouvia o barulho das carruagens a aproximar-se.

domingo, 8 de março de 2009

Hoje pensava que eu e o Pedro íamos ser os "cotas" num jantar de anos.

Afinal não.

sábado, 7 de março de 2009

Sugar Cane.

C. - Até porque o nome da personagem dela (Marilyn Monroe em some Like it Hot) é Sugar Cane que é o nome de uma música de ...
P. - E Sugar Cane é o nome de uma música de Jeff Beck.
L. - E Sugar Cane entra numa música de ...
Eu - E Sugar Cane... Pronto, não tenho nada para dizer sobre Sugar Cane.

(não me lembro dos grupos que o C. e o L. mencionaram, alguém sabe do que estavam a falar?)

Lalala o céu é bonito*

Hoje não houve gravações no ensaio porque o C. se esqueceu do transformador. O que foi pena, pois acho que estamos a melhorar a olhos vistos (também não era muito difícil melhorar...). As nossas gravações estão engraçadas, cheias de comentários que não sabíamos que estavam a ser gravados e com muitas gargalhadas no final de cada música (ao menos rimo-nos da desgraça...!)

E a seguir ao ensaio houve confraternização (infelizmente sem guitarrista/compositor): jantar no nepalês da Artilharia Um e depois Hot Club. Nunca lá tinha ido. Foi uma noite bem passada. Temos de fazer isto mais vezes.

*frase de Diego Sacco, o homem que é meio koala meio arrumador de carros e usa fio dental vermelho.
A música passou através das pessoas não transparentes e eu era o objectivo.

Também a sombra de um copo nas costas de alguém.

Também mãos sobre cabelos, sobre cabelos, sobre cabelos.

Jazz? Maybe.

sexta-feira, 6 de março de 2009

É boa


No outro dia no 47 apanhei uma conversa entre duas raparigas que iam sentadas nos bancos da frente do lado direito de quem entra:

Uma - Pois, não são lugares reservados
Outra - Foi o que eu lhe disse, o senhor a insistir que eu lhe tinha de dar lugar e eu disse-lhe que estes não eram lugares reservados.

Já não me lembro bem das exactas palavras, mas a mensagem era esta: duas miúdas estúpidas (deviam ter os seus vinte e muitos, trinta e poucos) achavam normal que apenas se desse o lugar a uma pessoa "velhinha" se o lugar em que se sentassem fosse daqueles assinalados como reservados.

E depois admirem-se que as pessoas mais velhas falem mal dos jovens!

quinta-feira, 5 de março de 2009

I am me/me are we *

O R. mostrou-me isto. É fantástico.

* tirado de A Plague Of Lighthouse Keepers, dos Van der Graaf Generator

Se é um homem, não se dê ao trabalho de ler o post que se segue.

A propósito deste cartoon e de outro episódio de que falarei adiante:

No Verão passado (sim, já foi há algum tempo) fui à praia com a T., a P. e a M.. Estávamos nós as 4 de biquini frente ao mar, eu um bocado mais avançada, a ambientar-me à temperatura para depois me poder atirar para as tão ansiadas águas, e a P. diz-me:

- Tens de nos contar o teu segredo!

Como estavam as 3 em confidências, pensei que fosse qualquer coisa do género, nós contámos isto agora conta tu um segredo teu e olhei perdida para ela. Mas logo se esclareceu tudo:

- A Catarina - disse ela para todas - não tem uma ponta de celulite!

E eu, que nunca fui de ligar a essas coisas (em parte porque o meu corpo sempre me deu uma ajudinha, vá lá) acendi-me num sorriso espontâneo e deitei-lhe um olhar cheio de agradecimento, sim, agradecimento será a palavra certa.

E isto tudo porque (e é este o episódio de que falo no início do post), no outro dia, quando fomos ver Vicky Christina Barcelona, durante uma cena em que a Scarlett Johansson corre para a sua bicicleta para ir buscar não sei o quê à mochila quando ela, a Penélope e o Javier estão a fazer um piquenique, preparava-me eu para segredar ao Pedro que a Scarlett Johansson tem celulite (a cena deve ter sido propositada, ou vão dizer que não repararam??) ouvi a rapariga no lugar atrás dizer exactamente o mesmo ao namorado.

E pronto, com esta frase enorme e difícil de ler me despeço.

A minha tentativa de fazer um post sobre "notícias"

Estava a ver a RTPN e reparei que o Manuel Pinho tem a parte branca dos olhos da mesma cor que a pele. Creepy!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Sin embargo le gustó

Hoje, na aula de espanhol, a Rosario deu-nos a conhecer Les Luthiers.

Adorei!

(ver post abaixo, porque não descobri como editá-lo sem que o blogger desse erro...)

Uma excelente descoberta!

Um reencontro.

Quando comecei a aventurar-me pela blogoesfera (há uns 5 anos, talvez) e criei o original Ophelia, Ophelia, dei de caras com um blog (muito famoso, mas eu não o sabia na altura), este. Bem, na altura não estava na sapo, por isso não era bem esse. Não importa. Encontrei-o e, através dele, a mais uma quantidade de blogs "sérios" e "respeitáveis" (e respeitados). Hoje fui à procura deles. E ali estavam! Junto-os (e a outros novos que fui descobrindo) ali ao lado no Gammon and Spinach.

Boas leituras.

My little finger

A Alice, às vezes, tem medo de coisas estúpidas. Digo-lhe que é apenas uma miúda mimada e ela zanga-se. Diz-me que o título que tenho usado para os seus sonhos, En rêvant, é feio e que Down the rabbit hole fica muito melhor. Concordo e imediatamente faço as alterações.

Eu até gosto dela.

Apesar de ser uma miúda mimada.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Hoje na piscina puseram Is There Life on Mars? do David Bowie.
Achei que devia partilhar isto convosco.