O que leva as pessoas a confidenciar coisas a pessoas que mal conhecem e que já não vêm há muito tempo?
(Uma mãe de uma amiga minha da primária encontrou-me num dia de chuva e contou-me a sua história recente (por sinal pouco feliz). Depois desculpou-se. Eu até não me importava de ouvir, até queria ouvir, gosto de fazer amigos em qualquer parte.
Mas numa amizade é necessário ambas as partes investirem e as confidências não podem ser de apenas um dos lados, sobretudo num dia negro de chuva e em pleno Largo do Rato. As amizades constroem-se a dois, e com tempo.)
Não posso brincar com as pessoas só porque eu quero fazer amigos. As pessoas não se coleccionam como cromos.
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