Ontem a Rosario deixou-nos como trabalho de casa escrever uma composição. Os temas à escolha são:
1. Recentemente foi trabalhar para uma nova cidade. Dê-nos as suas impressões sobre a nova cidade, o local de trabalho, as pessoas, etc..
2. Descreva um sonho que tenha tido.
3. Já nem me lembro o que era porque, como sonho imenso e registo alguns dos meus sonhos (seria útil agora o iDream que eu e o M. inventámos) fiquei-me logo pela opção 2.
Por acaso este noite tive um sonho estranho, cheio de pessoas que conheço de sítios diferentes, uma confusão. Vim a escrevê-lo pelo metro no meu caderno dos gatafunhos (tenho outro em que escrevo só coisas mais pensadas e com letra bonita), mas só agora me lembrei (porque me lembrei do cão de um colega meu) que sonhei também com um cão daqueles com ar perigoso e focinho mais achatado, musculado e branco (não me perguntem raças...), pormenor de que não me lembrei quando estava a registar o tal sonho.
Às vezes acontece-me isso. De manhã não me lembro logo dos sonhos, mas a meio do dia, vem-me a memória de um pormenor do sonho, como se fosse uma memória verdadeira, e de repente lembro-me de tudo (ou quase).
E, como a memória é uma coisa tão traiçoeira e manhosa (dodgy, diria o Richard), tenho medo de um dia me lembrar de um sonho como se de facto o tivesse vivido...
*Primeiros versos da canção do Jardineiro em Sylvie and Bruno (Lewis Carroll)
JACOB’S LADDER (1990)
Há 1 ano
1 comentário:
Se calhar é este o sonho. E esses os únicos momentos de realidade a que chegas.
Enviar um comentário